Nina era uma linda moça. Tinha a pele imaculadamente branca, e um rosto tão bonito, que todos os olhares a seguiam quando ela passava.
Mas um dia, por causa de uma peça do destino, um acidente fez com que uma grande cicatriz fosse indelevelmente marcada em sua face direita, iniciando-se no centro da testa, cruzando a maçã do rosto e indo terminar junto à base do maxilar. A cicatriz era profunda, e Nina passou a esconder-se em casa, evitando sair. Mudou o corte do cabelo, passando a reparti-lo de modo que pudesse esconder a parte afetada do rosto com suas madeixas. Da moça alegre e despreocupada, nasceu uma criatura triste e amargurada.
Um dia, enquanto estava à janela, viu passar um lindo moço. Sentiu que seu coração abria-se novamente para a vida, principalmente, quando, no dia seguinte, ele olhou para cima e sorriu para ela. Passaram a conversar todos os dias, ao entardecer, quando o moço voltava do trabalho. Ele nem notara a cicatriz no rosto de Nina, pois ela sempre ficava meio-de lado para ele, de forma que ele só pudesse divisar seu lado 'perfeito.'
Um dia, ele a convidou para sair. Nina entrou em pânico: o que faria agora? Com certeza, ao ver a cicatriz em seu rosto, ele nunca mais olharia para ela! Afinal, era um moço tão bonito! Ela entrou em desespero. Trancou as janelas, e não mais esperou por ele.
Mas o moço estava apaixonado, e não desistiria tão facilmente! Passou a bater à porta da casa de Nina todas as tardes, embora ela jamais a abrisse para ele. Um dia, ela adormeceu no sofá da sala, e nem viu quando sua mãe saiu para ir até a mercearia, deixando, acidentalmente, a porta entreaberta.
O jovem, ao bater, sem querer empurrou a porta. Quando viu Nina deitada no sofá, adormecida, ele entrou. passou a olhá-la bem de perto, e notou a cicatriz em sua face. Ao invés de sentir repulsa, passou a amá-la ainda mais! Mas Nina acordou, e automaticamente, levou a mão ao rosto, tentando esconder sua cicatriz, assim que o viu!
Ele não se apavorou: agindo com naturalidade, perguntou a ela como ela tinha ficado com aquela marca. Então, Nina contou-lhe sobre o terrível acidente que quase a matara, as dores que passara, os meses nos hospital, a difícil recuperação.
O moço ouviu-a com atenção, e depois, segurando-lhe as mãos, disse:
"Jamais se envergonhe desta cicatriz. Ela representa uma batalha muito importante que você venceu. Faz parte da sua história de vida, da sua força e da sua perseverança: você venceu a morte!"
Bem, o final desta história, vocês já sabem qual foi...
Quando o amor é verdadeiro ela
ResponderExcluirnão dá bola para as aparencias ,
mas para o que temos no nosso interior, que bela história.
bjs
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
Boa tarde Ana.. muitas pessoas acabam não se apaixonando pq um ou outro não aceita alguma diferença.. e se esquecem que tudo que os outros veem é apenas uma capa. o conteudo mais real esta dentro de nós mas este tem gente que não tenta sequer conhecer... escreves muito bem os teus contos.. e adorei seu comentario rsrs menestrel eu rsrs quem sabe né... temos dentro de nós toda a essencia para sermos o melhor que pudermos ser um lindo dia bjs
ResponderExcluirSim, sei, ou sabemos o final deste conto muito bonito que leva a marca Ana Bailune. Vir aqui é garantir um momento de prazer, Ana. Obrigado.
ResponderExcluirQue delícia Ana de ler a história! Gostei imenso! Parabéns e grande beijo!
ResponderExcluirOlá.
ResponderExcluirBoa noite
interessante, o seu conto.
Parabéns.
... Sabemos sim Ana!
ResponderExcluirOs teus contos tem sabor de fábulas porque ao final deles você deixa a moral da história em forma de mensagens que penetram na alma da gente.
beijo de saudade
boa noite e bom domingo!!
Olá Ana!
ResponderExcluirOs meus parabéns pela linda história que demonstra que vencendo adversidades, seremos pessoas autênticas e que, a beleza não está no exterior, no físico mas no interior.
O amor vence tudo.
Beijos,
Cris Henriques
http://oqueomeucoracaodiz.blogspot.com
Olá amiga Ana
ResponderExcluirSempre com contos inteligentes, interessantes e que nos leva a " viajar " pelas linhas como se fossem casos reais. Parabéns
Abraços,
Trocyn Bão - Thiago