Quantas e quantas vezes ela tentou encontrar a resposta... talvez porque nem sempre formulasse a pergunta corretamente; alguém lhe dissera que uma pergunta bem formulada, já continha, em si, a resposta.
Mas não aquela pergunta! Já tinha pesquisado em livros e enciclopédias, tinha tentado achar a resposta na internet, perguntara aos sábios e profetas... mas ninguém sabia responder. Até viajou pelo mundo, tentando, em vão, encontrá-la. Anos e anos de sua vida dedicados ao impossível! Quanta coisa boa havia perdido, devido à sua mórbida obsessão... os anos passaram, ela começou a envelhecer.
Quem sabe, pensou, com a maturidade, a resposta que desejava não viria até ela? Mas nada aconteceu... os anos trouxeram-lhe problemas de memória. Logo, acometida pelo Alzheimer, faleceu entre as brumas do esquecimento, sem lembrar-se, sequer, qual tinha sido a pergunta.
Se elas não nos chegam, naturalmente, de nada adianta procurá-las. A cada uma que encontramos nos vemos diante de outras. Bjs.
ResponderExcluirAi que triste?! Viveu procurando respostas, a pobre... E o pior: morreu sem perguntar a última.
ResponderExcluirbacios